No Dia do Metroviário, comemorado em 26 de outubro, o Metrô-DF presta homenagem aos funcionários que desempenham um papel fundamental, tornando o sistema de transporte mais acessível para pessoas com deficiência.
Em 2022, foram registrados mais de 16.900 atendimentos a esse público especial. Até setembro deste ano, já somam 13.200 acompanhamentos, com foco em deficientes visuais e cadeirantes.
Ao percorrer diariamente as 27 estações do Metrô-DF, muitas histórias permanecem ocultas aos olhos dos passageiros, porém, no Dia do Metroviário, é essencial destacar o trabalho dedicado dos agentes de segurança e estação que fazem a diferença na vida de dezenas de passageiros com mobilidade reduzida.
Em 2022, foram registrados 16.923 mil atendimentos a esse público especial. Até setembro deste ano, o número foi de 13.200 acompanhamentos e monitoramentos – a maioria direcionada a deficientes visuais (7.100) e cadeirantes (5.300). Não raro estes passageiros com alguma necessidade especial de acompanhamento proporcionam momentos de gratidão, emoção e gentileza com os profissionais metroviários.
Wanderson Câmara Lustosa, um morador de Ceilândia que nasceu surdo e perdeu a visão na adolescência, é um exemplo inspirador de independência.
Mesmo vivendo sozinho, Wanderson enfrenta o desafio da mobilidade com um sorriso no rosto. Quando chega à estação, ele conta com a ajuda de agentes de estação para se orientar e escolher seu destino, que pode ser o trabalho ou a Central de Intermediação em Libras (CIL) da Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência do DF (SEPD).
Nesta Central as pessoas com deficiência são direcionadas a vários serviços públicos com acessibilidade em Libras.
Protocolos
Os metroviários desenvolveram um protocolo para oferecer um acompanhamento especializado a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Ano após ano, esse protocolo é aprimorado para atender cada vez melhor às necessidades desse público.
Mesmo quando os passageiros dispensam o auxílio, o sistema continua monitorando o embarque para garantir a segurança. No entanto, a atenção vai além das estações, como no caso de Wanderson, em que os funcionários o acompanham até o ponto de ônibus para garantir que ele chegue com tranquilidade ao destino.
A agente de estação Karla Alonso, uma das que normalmente recepcionam Wanderson, criou uma forma única de identificação com o passageiro. Com sensibilidade aguçada, Wanderson já a reconhece e confia em seu auxílio. Ela destaca que é gratificante trabalhar para tornar o Metrô-DF mais inclusivo e proporcionar segurança às pessoas com deficiência que utilizam o sistema.
O sistema de metrô não é apenas um meio de transporte para pessoas com deficiência, mas também um símbolo de independência e inclusão. Os metroviários desempenham um papel fundamental para que todos tenham acesso igualitário à mobilidade, proporcionando um serviço essencial para a comunidade.
